SÃO FÉLIX DE VALOIS
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SÃO FÉLIX DE VALOIS CO-FUNDADOR DA ORDEM DOS TRINITÁRIOS (cerca de 1127-1212) Confessor, III classe Segundo uma tradição
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SÃO FÉLIX DE VALOIS
CO-FUNDADOR DA ORDEM DOS TRINITÁRIOS (cerca de 1127-1212)
Confessor, III classe
Segundo uma tradição oferecida pelo Breviário da Ordem dos Trinitários, Félix era de sangue real e filho de Raul I, conde de Vermandois e Valois, senescal da França, e neto de Teobaldo III, conde de Campanha e de Blois por sua mãe, Dona Leonor.
Há quem, escondendo-se atrás do silêncio dos historiadores sobre o fruto desta união, defenda que o nome Valois lhe foi dado simplesmente por causa da região onde levou uma vida eremita. No estado atual da questão, não podemos arriscar uma afirmação definitiva, uma vez que nos faltam documentos autênticos e irrefutáveis. Relataremos, portanto, a sua vida sem pretensões críticas e inspirando-nos apenas na tradição.
Segundo se afirma, Félix nasceu em Saint Quentin ou na cidade de Amiens por volta do ano 1127. O santo batismo foi-lhe administrado com o nome de Hugo; nome que recebeu em memória do seu avô Hugo de França – nobilíssimo cavaleiro falecido em 1102 em consequência dos ferimentos que recebeu em Tarso da Cilícia durante as cruzadas – e também pela grande devoção que a condessa, sua mãe, professava a São Hugo, bispo de Paris e mais tarde arcebispo de Rouen (falecido em 730).
PRENÚNCIO DE SANTIDADE
Às vezes, para chamar a atenção dos homens para os seus predestinados, o Senhor digna-se acompanhar a sua vinda ao mundo com sinais prodigiosos que são um aviso e um testemunho da função que deverão cumprir na vida. Isto está comprovado na história de muitos santos. Um período mais ou menos notável de separação ou escuridão pode preceder, mas assim que chegar a hora da Providência, as águas retornarão ao seu canal e a obra da graça se tornará evidente.
Assim parece ter acontecido no caso de São Félix de Valois.
Nascimento de São Félix – Conta-se que enquanto aguardava o seu nascimento, a sua mãe teve um sonho em que Nosso Senhor lhe revelou o destino futuro do menino: Tendo adormecido aos pés de um altar dedicado ao santo arcebispo de Rouen, viu a Mãe de Deus se aproximar com seu Divino Filho nos braços, precedido por outro lindo filho que ela desconhecia. Naquele momento Jesus tirou a pequena cruz que carregava nos ombros e entregou-a ao seu companheiro que, em troca, lhe ofereceu graciosamente uma coroa de flores que tinha nas mãos. Quando a princesa perguntou sobre o significado de tal visão, São Hugo apareceu-lhe e disse: “Sois ditosa por ser mãe de um filho assim!” Leonor compreendeu então que aquela criança era aquela que ela carregava no ventre. O Santo acrescentou que, mais tarde, a tenra descendência dos Valois trocaria a flor-de-lis da França pela Cruz de Jesus Cristo. Não podemos imaginar a alegria que tomou conta da mãe com tal previsão.
A criança prodigiosa – Pouco depois do nascimento do nosso Santo, uma terrível fome assolou todo o país de Vermandois, semeando a morte e a desolação naquela região fértil. O conde, comovido com a miséria dos seus súbditos, ordenou que se abrissem as portas do seu palácio e se distribuíssem abundantes esmolas a quem pedisse caridade. Mas havia tantos candidatos que os suprimentos se esgotaram rapidamente.
Mas Deus nunca abandona aqueles que nele confiam. Certa vez, quando a ama deleite de Hugo se preparava para distribuir as provisões diárias, teve a ideia de pegar a mão da criança e fazer com ela o sinal da cruz sobre o pãozinho que restava, e, que maravilha! aquele pãozinho se multiplicou de tal forma que pode continuar a ser distribuído durante vários dias consecutivos entre a multidão de pobres que compareciam. Vendo o ocorrido, a ama de leitei também fez a criança abençoar os campos ao redor e até as nuvens do céu. Obedientes à mãozinha angélica, chuvas copiosas e benéficas descerram, fertilizando a terra e devolvendo abundância a toda a região.
HUGO, NA CASA DO TIO TEOBALDO
São Bernardo e os dois papas – A casa doméstica foi a primeira escola de Hugo. Naquela época, a Igreja estava dividida em duas partes, os apoiadores respectivamente de Inocêncio II e os de Anacleto II. A eleição de ambos para o trono papal apresentou graves e difíceis irregularidades e a autoridade de São Bernardo foi necessária para apaziguar os ânimos dos contendores. Contudo, a sua preferência e apoio ao mais digno foi suficiente para que todos reconhecessem Inocêncio II como o único Pontífice.
Após a eleição, rumou para França, onde recebeu hospitalidade em vários mosteiros e nos palácios de alguns nobres. Foi recebido com especial deferência e carinho pelo piedoso Teobaldo, o Grande, conde de Blois, Champagne e Chartres, e irmão da condessa de Valois. Assim que esta princesa ouviu a notícia, correu a prostrar-se aos pés do Vigário de Cristo. Ela levou consigo o filho pequeno para que o Sumo Pontífice o abençoasse, como ele o fez com ternura paterna.
O jovem Félix esmoler – O amor carinhoso que Teobaldo sentia por seu sobrinho o levou a nomeá-lo seu esmoler principal, posição que o menino desempenhou admiravelmente. Certo dia, caminhavam juntos no inverno rigoroso, quando encontraram um pobre homem seminu e com frio, que lhes pedia esmola pelo amor de Deus. Teobaldo, comovido, perguntou-lhe o que ele queria.
– Sua capa, senhor, – respondeu o mendigo.
– Com prazer, – respondeu o príncipe; – aqui está. Que mais queres?
– Seus anéis, senhor conde, são muito lindos.
– Leve-os então; você quer mais alguma coisa?
– Ah! – respondidas – você é rico e eu sou pobre; o colar daquele cavalheiro me livraria de muitos problemas.
– Está tudo bem”, – respondeu o conde com simples naturalidade; – leve também minhas luvas, terei prazer em entregá-las a você; você não quer mais nada?
Então, segundo conta a legenda, o pobre desapareceu, deixando no chão a capa, os anéis, as luvas e o colar. O conde percebeu que acabara de dar esmola a um Anjo e, muito feliz, fez voto com Hugo, seu sobrinho, de nunca negar a quem a pedisse pelo amor de Deus.
Independentemente da sua autenticidade, este episódio constitui ainda uma bela e muito oportuna lição.
A gratidão do leproso – Conta-se que um dia Hugo ia com seu tio visitar São Bernardo de Claraval e um leproso saiu ao seu encontro. Assim que o viu, Hugo saltou do cavalo, abraçou o infeliz e começou a consolá-lo com palavras doces e ternas. O conde Teobaldo ficou envergonhado por ter se deixado ultrapassar por Hugo e apressou-se em ajudá-lo; eles pegaram o leproso entre eles, levaram-no para uma casa próxima e cuidaram dele. Desde então, eles vinham visitá-lo com frequência.
O leproso morreu enquanto Teobaldo estava ausente. Ao retornar, sem saber o que havia acontecido, foi visitá-lo como de costume; mas qual seria a surpresa de encontrá-lo perfeitamente saudável e resplandecente no meio de uma luz maravilhosa.
– Mas você é o leproso? – perguntou ele.
– Sim, sou o leproso que você procura, – respondeu ele, – e venho agradecer-lhe o cuidado tão delicado que me prestou”. Por mim, conde Teobaldo, você desceu do cavalo com seu sobrinho, e por você agora desço do céu, onde gozo da felicidade eterna. Deus o recompensará por sua caridade; eu, por minha vez, vou ajudá-lo lá do céu.
EM CLARAVAL, NA CORTE E NAS CRUZADAS
Seu pai repudia sua mãe – A história declara que o conde de Vermandois, levado por uma paixão criminosa, repudiou Leonor, sua esposa legítima, em 1142; mesmo no trono de França encontrou cúmplices para aprovar e ratificar o escandaloso concubinato através do qual se uniu a uma segunda mulher. Deve ter sido então que a condessa, abandonada e sozinha, confiou o filho a São Bernardo, abade de Claraval. Aquele ambiente combinava muito bem com as inclinações e gostos de Hugo; mas não pôde aproveitá-la por muito tempo e teve que trocar a solidão pacífica do claustro pela vida agitada e perigosa da Corte, da qual tão pouco gostava: era isso que seu pai exigia porque o rei o havia reivindicado para seu serviço.
Jovem cavaleiro – O jovem príncipe de Valois não desmentiu neste ponto a reputação de santidade que já o precedera em Paris. Comportou-se no Palácio como modelo de cavaleiro cristão e conquistou, pelas suas virtudes, o carinho do monarca e a veneração de todos os grandes do reino. Vivia na Corte como se fosse um anjo enviado do céu; Deus teve o prazer de manifestar a santidade de Hugo através de milagres estupendos: não é de admirar, então, que todos o amassem cordialmente e procurassem com verdadeiro prazer a sua companhia amiga e prestativa. Ele soube aproveitar essa ascendência para reacender o amor pelas práticas cristãs no palácio.
Quando, um pouco mais tarde, São Bernardo pregou a Cruzada de 1146, Hugo de Valois foi o primeiro a alistar-se no exército expedicionário dos cruzados. Ele sempre acompanhou o rei; e segundo nos conta a legenda, aquele jovem brilhante, tão humilde e manso em si mesmo, foi, no calor dos campos de batalha, um soldado valente e terror dos infiéis.
MUDANÇA DA CORTE PARA O DESERTO
Abandono do mundo – Após o fim desastroso desta Cruzada, Hugo regressou a Paris depois de ter dado brilhantes provas de coragem e santidade. Contudo, como nem as riquezas nem as glórias humanas podiam satisfazer os desejos do seu coração, chegou o dia em que, pisoteando as dignidades e as honras, trocou os bens terrenos pela cruz de Jesus Cristo; e assim, dando a mão ao futuro brilhante que se desenrolava diante dos seus olhos e renunciando para sempre aos seus atrativos, retirou-se para Gaudelu, no país de Brie, a várias léguas da capital francesa.
Jovem eremita Félix – Ali, longe da multidão enlouquecida e esquecido dos afazeres humanos, o eremita sentiu o seu espírito iluminar-se com uma nova fé e o seu coração inflamar-se com o mais intenso amor divino. A partir deste momento Hugo de Valois desaparece da cena pública para se tornar um humilde solitário, ignorado pelo mundo que antes o aplaudia, e conhecido apenas pelo nome de Irmão Félix.
Durante a sua permanência no deserto, renovaram-se os prodígios de Santo Antão e Santo Hilarião, pois Deus quis conceder-lhes os mesmos favores daqueles dois grandes solitários. Ele foi alimentado por um corvo que lhe trazia pão do céu todos os domingos. Não há dúvida de que neste ponto a crítica glosou e fantasiou livremente, assim como na bela legenda do cervo à qual nos referiremos um pouco mais tarde.
FÉLIX DE VALOIS E SÃO JOÃO DA MATA
Uma santa amizade – Félix de Valois estava em seu retiro há quarenta anos, totalmente dedicado à contemplação das coisas de Deus, quando lhe foi enviado São João de Mata, médico da Universidade de Paris, mas muito mais distinguido pela grandeza das suas virtudes e pela sua santidade de vida.
Também ele, João, esquecido das promessas com que o mundo o tentava, retirou-se para um lugar solitário para levar uma vida eremítica rigorosa. Assim que se conheceram, os dois santos abraçaram-se e o seu único pensamento foi partilhar a dureza da mortificação naquele estado de penitência e cantar juntos os louvores a Deus.
O episódio do cervo misterioso – Conta a lenda que um dia, quando os dois solitários conversavam numa fonte sobre a Divindade, viram um cervo branco vindo em sua direção com uma esplêndida cruz azul e vermelha na testa. Félix procurava o significado de tal aparição, quando São João da Mata lhe explicou como Deus já lhe tinha manifestado a sua vontade, através de um prodígio semelhante, e como Deus os convidou a fundar, de comum acordo, uma nova Ordem que seria chamada de Santíssima Trindade, e cujo objetivo seria resgatar os prisioneiros cativos dos piratas.
Inúmeros destes infelizes, encerrados nas masmorras da Barbária, foram vítimas das mais atrozes torturas. Outros, escravizados e vendidos em praça pública, como animais de carga, eram levados para as galés onde lhes era exigido o trabalho mais árduo, sem terem um momento de descanso. Ali, expostos seminus aos raios do sol quente, eram terrivelmente açoitados. Os ferozes algozes atormentaram impiedosamente aqueles que se recusaram a renunciar ao nome cristão e continuaram nos seus esforços até expirarem no meio dos mais atrozes tormentos.
A fundação da nova Ordem – Quando Félix ouviu falar de sofrimentos tão sem precedentes, sentiu o seu coração inflamar-se com um desejo ardente de libertar tantos pobres cativos ou, pelo menos, de aliviar o seu martírio. Enquanto ambos os santos refletiam sobre os meios para alcançar os seus propósitos, receberam em sonhos, e separadamente, um mandato, reiterado três vezes, para se apresentarem ao Sumo Pontífice. Deixaram sem demora a sua querida gruta e, com o cajado na mão, dirigiram-se para Roma (1197).
Inocêncio III recebeu milagrosamente o aviso de sua chegada quando um Anjo lhe apareceu em seus sonhos, vestido com roupas cândidas nas quais se destacava resplandecente uma cruz azul e vermelha, e que estendeu os braços até cobrir as cabeças de dois miseráveis cativos com as palmas de suas mãos. Os nossos peregrinos foram recebidos pelo Papa como enviados do Senhor. Foi no início do ano de 1198. Inspirado por Deus, Sua Santidade aprovou os projetos de Félix de Valois e João da Mata, deu-lhes como hábito o mesmo que tinha visto o Anjo usando e, depois de abençoá-los amorosamente, os enviou para cumprir aquela nova missão que o céu os havia designado.
NO MOSTEIRO DE CIERVOFRIO
Apostolado de São João da Mata – Após o retorno à França, Félix de Valois e João da Mata ainda viveram juntos por alguns dias. Depois, eles se separaram novamente, para nunca mais se verem na terra. João da Mata dirigiu-se para a Tunísia, onde conseguiu libertar cerca de trezentos cativos. Algum tempo depois, voltou a Roma para fundar uma casa da Ordem e organizar o resgate, ou, como se dizia então, a redenção dos cativos.
Apostolado de São Félix – Félix era o encarregado do mosteiro de Ciervofrio, construído no mesmo local onde o cervo milagroso lhes tinha aparecido.
Na noite da vigília da festa da Natividade de Nossa Senhora, o sacristão do mosteiro esqueceu-se de tocar para as Matinas. Apesar disso, Félix desceu ao coro como de costume e ficou surpreso ao encontrá-lo esplendidamente iluminado e ao ver todos os assentos ocupados por Anjos, vestidos com o hábito da Ordem, e presididos pela Rainha dos Céus.
Assim que Félix entrou, a Mãe de Deus entoou a antífona das Matinas, que aqueles celestes coristas continuaram com doce e suave harmonia. O Santo, duvidando se estava na terra ou no paraíso, uniu seu canto às vozes angélicas para cantar louvores ao Criador. Em memória de tão ilustre favor, os Trinitários têm o privilégio especial de poder celebrar a missa da meia-noite no dia da Natividade da Santíssima Virgem.
MORTE DO SANTO
Revelação da sua morte – O servo de Deus, exausto pelos anos e pelo trabalho do apostolado, somado às austeridades da penitência, adoeceu. Ele soube através da revelação celestial da proximidade de sua morte, e com esta notícia sua alma se encheu de alegria.
Num êxtase amoroso o santo ancião exclamou: “Oh, feliz dia foi aquele em que troquei a corte pelo deserto! Bem-aventuradas as lágrimas que derramei e as austeridades com que afligi o meu corpo: levam-me hoje à bendita eternidade!…” Pegou então num crucifixo, levou-o pela última vez aos lábios e, num prolongado e extático beijo do amor divino, ele entregou sua alma pacífica e docemente em 4 de novembro de 1212. Ele tinha oitenta e cinco anos na época.
Aparição a São João da Mata – No mesmo momento, os sinos do mosteiro começaram a tocar sozinhos harmonioso e alegremente; e Félix, radiante de glória, apareceu a João de Mata, então residente em Roma.
Os restos mortais de São Félix de Valois foram sepultados na igreja de Ciervofrio. Diz-se que, a partir do dia do sepultamento, o túmulo tornou-se um verdadeiro centro de peregrinação, dada a enorme afluência de fiéis. As crianças, de forma especial, foram levadas pelos pais ao túmulo do nosso bem-aventurado para pedir uma bênção especial sobre elas.
CULTO DE SÃO FÉLIX DE VALOIS
A época de sua elevação aos altares não é conhecida. Refere-se que Urbano IV, papa, concedeu-lhe as honras de canonização em 1267, assim como a São João da Mata. É difícil acreditar, porém, que um ato de tamanha importância não esteja registrado na história da época, e que o documento papal relativo aos dois patriarcas da Ordem da Santíssima Trindade pudesse ter se perdido sem deixar o menor vestígio.
No século XVII, os religiosos trinitários empreenderam a árdua tarefa de provar que os servos de Deus já eram objeto de um culto imemorial. O fato é que algumas Bulas de Urbano VIII, em particular a de maio de 1632, dão-lhes o nome de Santos; outro documento pontifício, datado de 9 de outubro de 1646, permitiu aos Padres Trinitários da Espanha celebrar a festa de ambos os fundadores em 17 de dezembro. Finalmente, os esforços da Ordem alcançaram o reconhecimento oficial do seu culto em agosto de 1666, durante o pontificado de Alexandre VII.
A partir dessa época, os privilégios e favores de Roma para a referida Ordem multiplicaram-se dia a dia: em 12 de abril de 1669, Clemente IX concedeu aos Padres Trinitários da Espanha, em homenagem aos seus fundadores, a celebração da Missa dos Confessores não Pontífices; este privilégio foi estendido, a partir de 26 de agosto, às religiosas trinitárias, e, em 12 de outubro, às trinitárias de Sabóia. No dia 24 de janeiro, os nomes dos Santos Fundadores foram incluídos no Martirológio, a pedido do Rei da França, Luís XIV. A festa de São Félix, originalmente marcada para 4 de novembro, e a de São João da Mata em 17 de dezembro, foram posteriormente transferidas para 20 de novembro e 8 de fevereiro, respectivamente.
Aprovaram-se os Ofícios próprios para a Espanha e suas colônias em 6 de maio de 1673; e para a França, em 17 de janeiro de 1677. Em 1769, a Ordem da Santíssima Trindade obteve permissão para incluir o nome de ambos os Santos no Confiteor, como fazem os religiosos de outras grandes Ordens.
A iconografia sempre foi rica nas representações de São Félix de Valois. Os artistas, inspirados na tradicional história de vida do Santo, construíram as suas imagens acompanhando-o com um cervo, ou carregando uma bolsa e correntes como símbolo da sua missão apostólica.
(EDELVIVES, El Santo de cada dia: volume 11-12, ano 1946, pp. 200-209)
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